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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Inédito: fim do mundo


Teorias sobre o fim da estadia terrestre aparecem de tempos em tempos, nisso não há novidade. A do momento é o 2012 maia, que se for realmente verdade não vai deixar muito tempo para a gente aproveitar essa hospedagem passageira. Mas algo mais "inédito" que isso: o famoso aquecimento global. Há quem não acredite nele, alegando que seria algo natural, e o ser humano não teria nada a ver com isso. Seria, aliás, ótimo para os países ricos e terrível para os pobres, afinal a industrialização seria parcialmente paralisada, impedindo o crescimento econômico.

Você pode até não acreditar no que os cientistas alardeam, mas o fato é que algo está muito, muito errado no planeta. Temos o acúmulo de lixo nos oceanos, o aumento da temperatura, o derretimento dos pólos, essa atípica temporada de chuvas extremas - mesmo sendo época de el nino, está anormal - e a catástrofe do Haiti. A última de que tive conhecimento foi o isolamento de Machu Picchu, devido as chuvas que destruíram a ferrovia que ligava Cuzco à cidade dos incas. Os turistas, que na minha última checada já estavam a 5 dias no povoado da cidade, ainda usavam as mesmas roupas, comiam pão duro com folhas de coca, e dormiam nos vagões de trem. Quem quisesse dormir em albergues teria que se sujeitar a pagar até três vezes mais. Nada como a generosiadade humana.

Evidências de que o ser humano tem parte nisso não faltam. Mesmo que você ache que é algo natural o que está acontecendo, você pode mudar vários aspectos que pelo menos não agravariam a situação. Conversando com um amigo meu, à respeito de uma vida mais natural, ele me afirmou que isso não levaria a lugar algum. Argumentei, perguntando a que lugar estaríamos tentando chegar. Ele não soube responder. Talvez seja hora de desacelerar um pouco; não necessariamente regredir, mas apenas parar.

Bernardo Staut

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Nós e nossos modelos

Acabo de descobrir que a cidade com o maior índice de carros por habitante é Curitiba - um carro para cada 1,67 habitante. Aqueles que moravam aqui há 10 anos sabem o quanto mudou. Um dos culpados é, certamente, a propaganda de "cidade-modelo". Apesar dos ônibus novos, os terminais continuam cheios. As ruas também estão cheias de carros. E a tal da modelo, com uma arquitetura bem pensada, não está se mostrando muito adequada para tanta gente.

Obviamente a super-lotação não é um problema exclusivamente curitibano, mas - alguém conhece alguma exceção? - de todas as capitais. Por isso o evento do Dia Sem Carro, que será realizado nesta terça-feira em Curitiba, também acontecerá em mais 24 cidades. Neste dia o trânsito nas principais ruas do centro será bloqueado entre as 6 e as 20 horas, sendo as ruas ocupadas por atividades culturais. A passagem será permitida apenas para bicicletas, pedestres e carros de emergência. O obejtivo, de acordo com os organizadores, é criar uma consciência sobre o uso exagerado dos carros.

Um dia sem carros não fará diferença significativa, isto é claro. Também não acho que será significativa a diferença nas atitudes posteriores ao dia. Um tanto quanto pessimista, eu sei. Mas, pessimismo justificado. Ou você vai usar menos o carro, andar mais a pé ou de transporte coletivo após ler isso?

E já que estamos falando sobre meio ambiente, descobri também que a nova embaixadora da boa-vontade pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) é Gisele Bündchen. Nada contra ela; só é triste saber que causas importantes como essa precisam de modelos para atrair atenção. Mas é bom ficar alerta: nem sempre nossos modelos se mostram tão eficientes assim.

Bernardo Staut

sexta-feira, 5 de junho de 2009

PELA ÉTICA NO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

Hoje, quando se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, voltei a pensar num assunto que esteve recorrente essa semana em minha vida, devido à um seminário sobre Ética Ambiental que tive que apresentar.
De fato, atualmente há uma preocupação ecológica generalizada por parte da sociedade com relação às questões do meio ambiente. Hoje, criam-se ONGs facilmente, áreas de preservação ambiental surgem a todo instante, até os governos estão implantando políticas ecológicas frequentemente. Sem desmerecer todas essas tentativas, que sabemos serem importantes frente à crise ambiental pela qual a natureza passa, a ética, tão falada ética, tão valorizada ética é, nesse quesito, o ambiental, o fator mais importante para que os rumos da crise se invertam. Somente o respeito pela natureza que surge de uma postura ética por parte da sociedade pode fazer alguma diferença neste caminho que estamos dispostos a percorrer, ou pelo menos no caminho que deveríamos criar para que a natureza percorra seu rumo majestosamente.

Rafaela

quinta-feira, 28 de maio de 2009

A MOKA

Acontece que há alguns dias atrás, ganhamos uma cafeteira muito bonitinha, que faz um café muito gostosinho e que até então eu desconhecia.
Agora a pouco, dando uma passada no site Mude o Mundo, descobri que a cafeteira se chama Moka, e foi criada em 1933 pelo italiano Alfonso Bialetti.


Além disso, o tradicionalismo da Moka lhe confere muitos pontos no quesito ambientalmente correta. O site enumera 8 motivos do porquê se utilizar a tradicional Moka nos dias de hoje.

- Não utilizam filtros de papel, o que significa menos resíduos (e menos fabricação, embalagem e transporte de um agregado desnecessário);
- São feitas quase inteiramente de alumínio, material altamente reciclável;
- Sua técnica utiliza pressão, imitando o funcionamento de uma máquina de espresso, e com isso consegue um café mais encorpado e aromático usando menos pó;
- Vão direto ao fogão, sem consumo de energia elétrica;
- Seu design simples e robusto - ao total são somente 9 componentes - garante a durabilidade e uma cadeia produtiva mais eficiente (menos cabos, menos componentes elétricos, menos botões. E a ausência de vidro é garantia de menos embalagem de proteção durante o transporte);
- Pode durar toda uma vida, considerando a troca esporádica do selo interno de borracha;
- Os diversos diversos tamanhos disponíveis permitem que você escolha o mais adequado às suas necessidades ou estilo de vida;
- É um produto que dificilmente ficará obsoleto (diferentemente de algumas cafeteiras que são verdadeiros “gadgets”), prova disso é que seu design se mantém praticamente intacto desde a concepção em 1933.

Eu adoro a minha Moka.
=)

Rafa


quinta-feira, 7 de agosto de 2008

AINDA HÁ TEMPO

Mais um vídeo extraído do excelente Energia Eficiente.



Inevitável assistí-lo.

Feito pela organização Fight Global Warming.

Rafaela

quinta-feira, 5 de junho de 2008

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

E hoje, 5 de junho, é o Dia do Meio Ambiente. Falar em Dia do Meio Ambiente é um pouco estranho, porque o termo Meio Ambiente é muito amplo, e envolve tudo que existe, inclusive nós. Então hoje é nosso dia também. Pensando dessa forma, talvez seja mais fácil repensar as nossas atitudes, as mínimas de todo dia e as que envolvem grandes feitos, e tentar otimizar o nosso papel perante à natureza. É impossível tomar atitudes certas todo o tempo, mas o máximo que podemos fazer está logo ali, é só ter força de vontade.
Coisas simples, como desligar as luzes de ambientes onde não estejamos, tentar economizar o máximo de água, desligando a torneira (não há necessidade de deixar a água escorrendo), separar o lixo (é só ter duas lixeiras, jogar o lixo será automático), quando der, utilizar papel dos dois lados, levar uma sacola de pano para o mercado, deixando de lado as 'terríveis' sacolinhas plásticas, não jogar lixo no chão (sim, ainda existe isso), entre outras atitudes simples, mas importantes.
Além disso, é muito válido e relativamente fácil tentar conhecer um pouco mais da natureza, se informar, estudar. Desse jeito, tomar atitudes corretas será consequência. Não comprar animais exóticos, por exemplo. O risco de ele ter chegado na loja através do tráfico é muito grande.
Pode ter certeza, as mínimas atitudes produzirão um grande impacto e ainda te darão felicidade por tabela.
Deixo aqui um vídeo muito legal do Greenpeace. Inspire, expire. Inspire, expire...



Rafaela

domingo, 18 de maio de 2008

MEIO AMBIENTE

Óquei, todo cidadão brasileiro a essa altura do campeonato já está sabendo do auto-desligamento da Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente. Não haverei de divagar muito sobre essa questão, pois não sei e acredito que ninguém saiba exatamente o porquê da atitude, mas paira fortemente no ar uma sensação de 'entrega dos pontos', de beira de limites, do tipo 'daqui pra frente o que acontecer estará totalmente fora de qualquer princípio ético'. E o mais importante a se discutir nesse momento é a atitude bestial do senhor Lula, que está comprometendo fortemente a diversidade biológica do Brasil, facilitando visivelmente o crescimento do desmatamento da Amazônia e outras coisas afins, como a liberação para licenciamento de diversas obras de impacto ambiental, tais como hidrelétricas, coisa que a ministra não estava permitindo. Ou seja, ela já estava fazendo o papel de pedra no sapato. Como diz meu querido amigo Emiliano, co-autor indireto desse post através de diálogos virtuais, desse jeito o Brasil está se fundamentando e utilizando a velha fórmula de crescimento econômico utilizado por outros países, na base da destruição ambiental, chegando a vários deles não possuirem mais nenhuma biodiversidade nativa. E o Brasil, com tantas possibilidades e tanta riqueza, acaba servindo de cobaia para um método burro de desenvolvimento, que custará muito caro a curto e a médio prazo para o mundo, eu me atrevo a dizer. Acho muito difícil que o Carlos Minc possa de algum jeito modificar a situação, afinal política e desenvolvimento sustentável definitivamente não parecem caminhar juntos. Poderiam, mas a ganância e a falta de ética sempre apitam mais nesse país. E nos outros também.


Rafaela