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sábado, 13 de fevereiro de 2010

ETIMOLOGIA E MITOLOGIA

Mesmo quem desconhece a mitologia clássica praticamente não passará um dia de sua vida sem fazer várias referências a ela. Nosso idioma está repleto de palavras vindas do Grego e do Latim que evocam aquela notável tapeçaria de mitos e lendas que era a religião dos gregos e romanos; seus deuses, heróis e criaturas fantásticas atravessaram três mil anos e continuam presentes no léxico da maioria das língua ocidentais, muitas vezes escondidos em palavras com que convivemos inocentemente.

Quem que não enxerga essas relações simplesmente não sabe o que está perdendo, pois é sempre fascinante descobrir as histórias escondidas por trás de palavras aparentemente comuns. Por acaso nossa língua não fica mais interessante quando sabemos que o mês de janeiro tem esse nome porque era consagrado a Janus, um deus que tinha duas faces e que podia, portanto, olhar ao mesmo tempo o ano que terminava e o que estava começando? Ou que um museu é um prédio dedicado às Musas, divindades que presidiam as artes e o conhecimento? Ou que o cachorro do camundongo Mickey, o Pluto, tem o nome de um deus romano, em homenagem ao qual também foi batizado o controvertido planeta Plutão?

Néctar e ambrosia – Os deuses do Olimpo não consumiam os mesmos alimentos que os humanos, mas satisfaziam-se com duas substâncias imortais, inexistentes no mundo aqui de baixo: comiam a perfumada ambrosia e bebiam o néctar, uma bebida especial e revigorante. Ninguém sabe como era e que gosto tinha a lendária ambrosia – isto é, ninguém exceto a espertíssima Emília, personagem de Monteiro Lobato, que deu um jeito de roubar uma provinha numa das viagens que a turma do Sítio do Pica-Pau Amarelo fez à Grécia antiga; hoje a ambrosia desceu do Olimpo e tornou-se o nome trivial de um dos doces caseiros mais conhecidos da culinária luso-brasileira. Quanto ao néctar, cujo sabor original sempre será um mistério para nós, passou a ser usado para designar o suco concentrado das frutas ou o líquido que as abelhas colhem das flores para o fabrico do mel. De vez em quando ainda é empregado por pessoas sem imaginação como uma forma de elogiar um vinho ou um licor, no surrado lugar-comum “É um néctar dos deuses!” – felizmente esquecido no sótão das expressões abandonadas, na mesma prateleira empoeirada em que jazem “É de arromba!” ou “É da pontinha!”.

Atlas – Atlas era um dos titãs que lutou contra Zeus pelo controle do Olimpo. Derrotado, Zeus o condenou a ficar sustentando o céu sobre os ombros, mantendo-o assim separado da terra. Como os mitos gregos se relacionam uns com os outros, acabou acontecendo que Perseu expôs o pobre Atlas ao olhar petrificante da Medusa, transformando-o na cadeia de montanhas do mesmo nome, no norte da África. Quando o famoso cartógrafo Mercator, no século 16, colocou na capa de sua coleção de cartas geográficas a figura de Atlas com o globo terrestre nas costas, este nome associou-se para sempre a qualquer volume que contenha uma coleção de mapas.

Hipnotismo – Na Grécia, Hipnos era o deus do sono (chamado de Somnus, em Roma), que era o pai de Morfeu, o deus dos sonhos. Seu nome foi usado para designar aquele estado de sonolência que está associado à hipnose e, não por acaso, os medicamentos que induzem o sono são também denominados de hipnóticos. O nome de seu filho, por sua vez, está presente no radical de morfina.

Pânico – Este vocábulo vem de Pan, aquele deus híbrido com pequenos chifres na cabeça e com corpo de bode da cintura para baixo, que vivia nos bosques e nos campos correndo alegremente atrás das ninfas. Os gregos atribuíam a ele a forte sensação de medo que acometia os que passavam por lugares desertos, em que o menor ruído poderia indicar que o deus estava ali à espreita. Hoje o termo indica aquele medo incontrolável e irracional que às vezes nos ataca e nos invade com uma vontade irresistível de fugir. Esse sentimento difuso tinha uma variante feminina, a ninfolepsia, uma espécie de excitação frenética que se apossava de todo aquele que, em algum lugar isolado, numa hora morta, via-se rodeado pelas ninfas, mocinhas danadas e sensuais.

Sirene – O nome é uma variação de sereia, monstruosa ave com cabeça de mulher que Homero descreve na Odisseia. As sereias viviam numa pequena ilha no meio do mar e usavam seu canto para atrair os navegantes, para devorá-los. Só bem mais tarde a mitologia celta imortalizou a figura popular da sereia boazinha, metade mulher, metade peixe, bem diferente das terríveis criaturas que Ulisses enfrentou. Em Inglês, o mesmo termo siren é usado para a entidade mitológica e para o som agudo e estridente das ambulâncias e viaturas policiais.

Cláudio Moreno, na Zero Hora de hoje

Rafa

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

BANDAS QUE RECOMENDAMOS

banda nova, som de primeira

BLACK WATER RISING


o 1denós2 curtiu e recomenda!!

thunder

MASTER OF PUPPETS

em homenagem ao meu grande irmão de coração, que se formou hoje
Diego, essa é pra você!!



muita sorte, o resto a gente dá um jeito!
parabéns e obrigado!

thunder e 1denós2

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

QUEM SÃO OS VERDADEIROS TERRORISTAS?



Rafa

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

HABILIDADE³

não tem nem o que falar, o vídeo fala, e toca, por si


vi no Brogui

thunder

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

ANIVER!! ANIVER!!

Neste dia ensolaradíssimo e quente, ninguém mais ninguém menos do que o principal co-autor deste blog está de aniversário.

Sim, ele, THUNDER!!!!!

E como não poderia deixar de ser, uma maneira mínima de expressar minhas felicitações à ele é em forma de um post.
Digo mínima porque nesta data tão especial um simples post não possui cacife suficiente para expressar todas as energias positivas que o Thunder merece hoje, mas de qualquer forma é uma maneira singela de expressar meu sincero


Tudo de ótimo, sócio/parceiro!!

Rafa

Inédito: fim do mundo


Teorias sobre o fim da estadia terrestre aparecem de tempos em tempos, nisso não há novidade. A do momento é o 2012 maia, que se for realmente verdade não vai deixar muito tempo para a gente aproveitar essa hospedagem passageira. Mas algo mais "inédito" que isso: o famoso aquecimento global. Há quem não acredite nele, alegando que seria algo natural, e o ser humano não teria nada a ver com isso. Seria, aliás, ótimo para os países ricos e terrível para os pobres, afinal a industrialização seria parcialmente paralisada, impedindo o crescimento econômico.

Você pode até não acreditar no que os cientistas alardeam, mas o fato é que algo está muito, muito errado no planeta. Temos o acúmulo de lixo nos oceanos, o aumento da temperatura, o derretimento dos pólos, essa atípica temporada de chuvas extremas - mesmo sendo época de el nino, está anormal - e a catástrofe do Haiti. A última de que tive conhecimento foi o isolamento de Machu Picchu, devido as chuvas que destruíram a ferrovia que ligava Cuzco à cidade dos incas. Os turistas, que na minha última checada já estavam a 5 dias no povoado da cidade, ainda usavam as mesmas roupas, comiam pão duro com folhas de coca, e dormiam nos vagões de trem. Quem quisesse dormir em albergues teria que se sujeitar a pagar até três vezes mais. Nada como a generosiadade humana.

Evidências de que o ser humano tem parte nisso não faltam. Mesmo que você ache que é algo natural o que está acontecendo, você pode mudar vários aspectos que pelo menos não agravariam a situação. Conversando com um amigo meu, à respeito de uma vida mais natural, ele me afirmou que isso não levaria a lugar algum. Argumentei, perguntando a que lugar estaríamos tentando chegar. Ele não soube responder. Talvez seja hora de desacelerar um pouco; não necessariamente regredir, mas apenas parar.

Bernardo Staut

domingo, 7 de fevereiro de 2010

MAR ADENTRO

Dentre tantos filmes disponíveis para serem assistidos, comumente é difícil nomear um que realmente se torne importante e que traga a sensação, após o término, de que o tempo passado em frente à TV tenha valido a pena. Pois deste jeito me senti assistindo Mar Adentro, de Alejandro Amenábar. O filme de 2004, espanhol, tem como protagonista um Javier Bardem envelhecido, com uma atuação digna de Oscar. Interpretando Ramón Sampedro, o personagem tetraplégico tenta a todo custo conquistar o direito de dar um fim à própria vida, que segundo ele, não é digna.
A meu ver, este filme acrescenta mais um pontinho à fama caricata de excelência dos filmes europeus, principalmente porque satisfaz meu gosto por tramas intensamente realistas. Além disso, as belas imagens são um contento para os olhos e para o coração, e a sensação final de imobilidade (literal, neste caso) perante situações inusitadas que podem ocorrer ao longo de uma vida traz uma carga de foco/humildade/pé-no-chão, necessária tantas vezes para que se toque a vida adiante com mais leveza.

E o trailer:



Rafa