Óquei, todo cidadão brasileiro a essa altura do campeonato já está sabendo do auto-desligamento da Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente. Não haverei de divagar muito sobre essa questão, pois não sei e acredito que ninguém saiba exatamente o porquê da atitude, mas paira fortemente no ar uma sensação de 'entrega dos pontos', de beira de limites, do tipo 'daqui pra frente o que acontecer estará totalmente fora de qualquer princípio ético'. E o mais importante a se discutir nesse momento é a atitude bestial do senhor Lula, que está comprometendo fortemente a diversidade biológica do Brasil, facilitando visivelmente o crescimento do desmatamento da Amazônia e outras coisas afins, como a liberação para licenciamento de diversas obras de impacto ambiental, tais como hidrelétricas, coisa que a ministra não estava permitindo. Ou seja, ela já estava fazendo o papel de pedra no sapato. Como diz meu querido amigo Emiliano, co-autor indireto desse post através de diálogos virtuais, desse jeito o Brasil está se fundamentando e utilizando a velha fórmula de crescimento econômico utilizado por outros países, na base da destruição ambiental, chegando a vários deles não possuirem mais nenhuma biodiversidade nativa. E o Brasil, com tantas possibilidades e tanta riqueza, acaba servindo de cobaia para um método burro de desenvolvimento, que custará muito caro a curto e a médio prazo para o mundo, eu me atrevo a dizer. Acho muito difícil que o Carlos Minc possa de algum jeito modificar a situação, afinal política e desenvolvimento sustentável definitivamente não parecem caminhar juntos. Poderiam, mas a ganância e a falta de ética sempre apitam mais nesse país. E nos outros também.

Rafaela