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sábado, 28 de agosto de 2010

MUITO ANTES DOS DINOSSAUROS

Há pouco menos de 14 bilhões de anos tudo no universo era praticamente nada. Um pontinho, só, e muito, muito menor do que este que ora pingarei: . Então, toda aquela energia concentrada, por algum motivo, CATABLOM!, explodiu. Era o Big Bang. As coisas estavam começando.

Passaram-se 9 bilhões de anos, um pouco mais. Aí foi a vez de uma supernova explodir na Via Láctea. Uma das lascas dessa supernova transformou-se em uma estrela de estatura mediana, o Sol. Isso aconteceu há quatro bilhões e 600 milhões de anos. Pelas estimativas dos cientistas, o Sol continuará ardendo por mais cinco bilhões e 400 milhões de anos. Depois, como todo o resto do Universo, esfriará. Quando o Sol se apagar, a vida por aqui ficará meio difícil, prepare-se, compre velas.

Após a criação do Sol, transcorreram alguns milhões de anos. Côsa pôca, como se diz no Alegrete. E a Terra surgiu de um daqueles pedaços de estrela que andavam pelo espaço. No princípio, não era um bom lugar para se morar. Não havia chão, nem água. O planeta todo era uma bola de fogo e lava borbulhante. Com todo aquele calor, a água não se condensava. Permanecia na atmosfera, em forma de nuvens de vapor. O tempo prosseguiu assim, horrível, por uns 500 milhões de anos. Aí piorou. Como a Terra esfriou um pouquinho, começou a chover. Quando chove um fim de semana, a gente se irrita, não é? Imagine que naquela época choveu durante MILHÕES de anos. Tempestades violentas, elétricas, paredes d’água desabando e formando, enfim, os oceanos. Ao mesmo tempo, as placas de terra recém-constituídas se moviam, liberando gases das entranhas do planeta de forma extremamente ruidosa, fenômeno que os cientistas, demonstrando todo o seu bom gosto, chamam de “O Grande Arroto”.

Enquanto isso tudo acontecia, a Terra foi esfriando e assim a crosta da superfície aos poucos se solidificou. As rochas mais antigas foram descobertas na Groenlândia. Elas têm 3,8 bilhões de anos de idade. Por essa época, raios duplos, raios triplos, mil vezes raios desabavam nos jovens oceanos. As descargas elétricas causaram uma reação inesperada naquela sopa química primeva: deram origem às primeiras formas de vida. Não faz muito, os cientistas identificaram um fóssil de bactéria com 3,5 bilhões de anos.

A partir desse ponto, as bactérias tomaram conta da Terra. Não havia um milímetro quadrado que não estivesse completamente coberto de bactérias pegajosas, um nojo. Mas foram essas bactérias que fixaram no ar elementos indispensáveis a outras formas de vida. Por outros bilhões de anos elas fermentaram e se reproduziram, até que, deste processo, surgiram as plantas pioneiras. O mundo vegetal é jovem: tem 460 milhões de anos.

Agora, tudo foi mais rápido. Há 250 milhões de anos, o mundo inteiro estava coberto de samambaias gigantes, maiores do que árvores, impossíveis de se acomodar em um vaso na sala. Mais ou menos por esse tempo, os animais marinhos deram um jeito de subir à terra firme. O primeiro deles, o número 1, foi o querido… tatuzinho! Olhe para um deles na areia na próxima vez que você for a Pinhal. Era assim o seu tataratataratataratataratataratataratataratataravô.

Os peixes eram os donos da Terra, portanto. Você já viu um peixe transando? É assim: a peixa nada para algum lugar e deposita ali os seus óvulos, um monte deles. Aí o peixo nada até lá, deita o esperma em cima dos óvulos e vai embora. Pronto. Fim. Consummatum est. É por isso que não existe nenhum canal de sacanagem de peixe na TV a cabo.

Quando os anfíbios evoluíram e se tornaram répteis é que os machos resolveram depositar o esperma dentro da fêmea, e não fora. Graças aos répteis, pois, a Humanidade criou calcinhas de rendinha, o conjunto minissaias & botas, toda a teoria psicanalítica de Freud e as tatuagens da Megan Fox.

Os répteis evoluíram tanto, aqueles serelepes, que se transformaram nos dinossauros e tomaram conta do mundo. Mas há 65 milhões de anos um meteoro de 200 quilômetros de largura caiu no México, tirou a Terra do eixo e os dinos se extinguiram. A essa altura, Pangeia, que era o único bloco de terra do planeta, já havia se rompido. Os continentes estavam separados irremediavelmente e nós fomos condenados a ir para a Europa de avião.

O primeiro hominídeo foi dar as caras no planeta há 4,5 milhões de anos. O homo erectus há 1,8 milhões de anos. E a nossa atual forma humana, o homo sapiens, há 150 mil anos. Destes, 140 mil anos foram de caça, coleta e nomadismo. A Civilização existe há 10 mil anos, nada mais. O Brasil há 510. Porto Alegre há menos de 300. O Campeonato Brasileiro começou em 1971. O sistema de pontos corridos desde 2003.

Pense nisso tudo. Pense nessa grande história. Pense em perspectiva. Que importância tem se um time for rebaixado em 2010?

Texto do excelente David Coimbra, direto de seu blog!

Rafa

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

THE BIG FOUR CURITIBA

É HOJE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

4 grandes bandas de Curitiba se juntam no palco do Hangar Bar para mais uma noite de metal da melhor qualidade!

a REJECTION começa os trabalhos no palco por volta da meia noite

todo mundo convidado, vamos lotar a casa!!!

thunder
KingSlayer

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

LADIES AND GENTLEMEN...

...Mr. Conway Twitty






com Loretta Lynn




thunder

terça-feira, 24 de agosto de 2010

SUPER MARIO CHEWBACCA BROS.

clique para ampliar

thunder

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

OLÁ, PLANTA!

E a semente germinou. Para muitos, pode ser banal, mas essa plântulazinha de guanandi foférrima representa muito pra mim. Cresça e apareça, plantinha.

Rafa

domingo, 22 de agosto de 2010

AVÔ INDIGNADO!

Protesto!

Desde quando avô tem pulga na cueca?

Existe uma campanha para revisar as letras de canções infantis que vêm sendo cantadas há anos sem que os responsáveis pelas crianças se deem conta do seu conteúdo. O caso mais notório é o do gato atingido por um pau, que não morre, como era a intenção de quem atirou o pau, mas dá um berro que faz dona Chica dimirar-se-se e presume-se foge da cena, traumatizado. Sabe-se pouco sobre a origem da canção e a história por trás da sua letra. Atirar um pau num gato pode ser uma ação preventiva (ninguém sabe o que o gato iria fazer com a dona Chica) ou a manifestação precoce de um instinto assassino na criança, que deve receber orientação psicológica antes de ter acesso a armas mais sofisticadas. De qualquer maneira, a canção revela um perturbador descaso pelos sentimentos de outro ser, por mais antipático ou atrevido que este seja, e por mais pelos que solte nos sofás, e é um péssimo exemplo para mentes ainda em formação.

A canção Atirei um Pau no Gato sobreviveu sem ser examinada todos esses anos porque nenhum gato pode protestar. Como representante da espécie, farei o possível para que o mesmo não aconteça com outro animal de sangue quente rotineiramente vitimado por impropérios e projéteis verbais mais contundentes do que paus, em canções infantis. Refiro-me aos avôs. Na condição de neo-avô, tenho tido contato frequente com essas tentativas de ridicularizar a categoria, fomentando o desrespeito à autoridade e o escárnio aos mais velhos e ameaçando o tecido social e os valores tradicionais da família.

Basta um exemplo do que se escuta por aí, muitas vezes cantado por crianças que mal começam a falar e só repetem o que ouvem:

Eu vi uma barata na careca do vovô e quando ela me viu bateu asas e voou.

Notem a insídia mal disfarçada pela singeleza do verso. Em primeiro lugar, a sugestão de que todo avô é, por definição, careca. Mesmo os que, como eu, ainda têm mais de 17 fios na cabeça e portanto não ultrapassaram o limite oficial da calvície. Outra sugestão infamante é a de que o vovô, de tão desleixado e/ou alienado, não notaria a presença de baratas passeando pela sua cabeça. Que dependeria de netos que fizessem voar as baratas para não dar vexame em ocasiões sociais e não ouvir piadas na rua sobre sua higiene pessoal e sua sanidade. Ainda somos perfeitamente capazes de detectar baratas na nossa própria cabeça e enxotá-las com nossos próprios meios!

Mas há mais. Uma versão agravada da mesma letra leva o desrespeito às raias da injúria. Segundo esta versão, localizou-se uma pulga na cueca do vovô, o vovô deu um pum e a pulga desmaiou. O vovô deu um pum e a pulga desmaiou! Desde quando avô tem pulga na cueca? Desde quando avô dá pum? A que ponto chegamos, quando se recorre até a flatulência hipotética para denegrir aquele que deveria ser apenas objeto de veneração? Em nome da classe, protesto.

Verissimo, no ZeroHora de hoje

Rafaela