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segunda-feira, 1 de março de 2010

Transporte público e a vida alheia

Aqui vai um manifesto em defesa do transporte público; dos ônibus, no caso dos curitibanos carentes de metrô. Mas não faço em nome do meio ambiente, como mandaria a ética global e sustentável, e sim como modo de vida.

É andando de Inter 2 (mais conhecido por Falcão Prateado) ou de Biarticulado que você realmente entende qualquer conceito que intelectuais tentam expressar em livros. O conceito de massa está lá; o do homem comtemporâneo industrializado e "robotizado" está lá também; a divisão de classes está lá também, é claro. Soa pseudo-intelectual demais? Pode-se então relaxar escutando a fofoca dos outros (e, não sejamos hipócritas, é muito divertido). Quem traiu quem, que casal está brigando, qual será a programação do fim de semana...

Motivos para ficar ranzinza e reclamão há de sobra. Jovens que se agarram sem pudor na porta 4, pessoas que não dão licença, celulares que insistem em tocar músicas em volumes mais altos do que deveriam e pedintes de todos os tipos, dos aleijados aos representantes de igrejas evangélicas.

Minha futura carteira de motorista vai tirar do meu cotidiano esse tipo de experiência. Vou passar a andar de carro, com os vidros fechados e com a música que eu escolher. Lógico, a liberdade ganha com o automóvel é fantástica. Mas até que vou sentir saudades de ver vários sendo arrastados por uma freiada brusca, vinda de um motorista vestindo aquele tradicional uniforme cinza.

Soube de histórias de um jornalista que andava de ônibus por escolha própria, afirmando que ali ele conseguia as melhores matérias, já que era o contato direto com a "voz do povo". Conhecendo o meu também futuro diploma acredito que vou poder matar a saudade antes do que imagino.

Bernardo Staut

sábado, 31 de outubro de 2009

FALANDO DA VIAGEM

Agora até pode fazer algum sentido pra mim a insistência de grande parte das pessoas em abominar viagens de ônibus. Eu sou uma exceção dentre essa maioria, gosto e até fico feliz quando sei que vou viajar de ônibus. Nessas horas, meu companheiro inseparável Dramin, que me entende e ao qual mantenho uma relação de amor de tempos em tempos me faz flutuar até a chegada ao meu destino final, e as vezes nem vontade de sair do ônibus eu tenho.
Não foi o caso dessa vez. Não há Dramin que sustente uma viagem de 8 horas em ônibus lotado com pessoas estranhas. Na verdade, falar em pessoas estranhas é generalizar, afinal quem é normal hoje em dia? Além do mais, pessoas normais irritam. A expressão certa aqui são pessoas insuportáveis.
Alguém pode explicar porque uma pessoa com uma considerável carga de anos nas costas usa óculos escuros durante uma viagem à noite e ainda fica testando todos os sons possíveis no seu celular? Que fique claro, óculos escuros aqui não serviam para esconder algum tipo de problema de saúde, visto que a pessoa os tirava e colocava várias vezes, justamente para que os outros ao redor pudessem enxergar a situação. Mas, obviamente, isso não foi nada perto da necessidade irritante desta mesma pessoa de ficar testando os sons do seu celular.
Alguém também pode explicar porque uma pessoa se esparrama tanto em sua poltrona a ponto de os braços quase encostarem na pessoa de trás, deixa seu imenso barrigão a mostra e ronca, mas ronca muito a viagem toda??? Ronca desesperadamente, ronca quase a ponto de se ter vontade de chamar um médico. Tudo bem, o ronco desse tipo de pessoa é involuntário, mas há realmente a necessidade de se esparramar tanto???
Isso que esses acontecimentos todos se deram apenas ao alcance de minha visão. Que dirá no resto do ônibus.
Bom, o importante é estar em casa, sã, salva e feliz.
Rafa