Já foi falado, e muito, sobre os problemas da intervenção internacional - e nacional - na Amazônia. Riquezas naturais, posição estratégica, tráfico de drogas, reservas indígenas, ONG's, e todos os outros do pacote. Mas minha postagem não vem falar sobre temas batidos. Eu coloco em questão um que é pouco comentado: o turismo.
Quantas pessoas você conhece que visitaram Manaus e a selva amazônica? Pois eu fui um deles. Na semana passada tive a oportunidade de passar 4 dias em Manaus e região, tendo contato tanto com a cidade como a floresta, os rios e as tribos indígenas. Mas o ponto não é a beleza, é o desconhecimento. A maioria dos conhecidos com quem eu falava sobre a futura viagem tinha a mesma pergunta: "o que você vai fazer lá?".
Como assim o quê? A impressão é que a Amazônia é nossa e nem sabemos porquê, não valorizamos. Concordo que a cidade não é tão atrativa em matéria de turismo, mas os passeios pelos rios, nos igarapés, nas tribos e nas cachoeiras valem a longa viagem até o Norte. Quem sabe se todos tivessem oportunidade de ver o encontro das águas do rio Solimões e do Negro, ou visitar o Teatro Amazonas o assunto não fosse apenas a defesa do território, mas a defesa de um patrimônio turístico.
Bernardo Staut
Quantas pessoas você conhece que visitaram Manaus e a selva amazônica? Pois eu fui um deles. Na semana passada tive a oportunidade de passar 4 dias em Manaus e região, tendo contato tanto com a cidade como a floresta, os rios e as tribos indígenas. Mas o ponto não é a beleza, é o desconhecimento. A maioria dos conhecidos com quem eu falava sobre a futura viagem tinha a mesma pergunta: "o que você vai fazer lá?".
Como assim o quê? A impressão é que a Amazônia é nossa e nem sabemos porquê, não valorizamos. Concordo que a cidade não é tão atrativa em matéria de turismo, mas os passeios pelos rios, nos igarapés, nas tribos e nas cachoeiras valem a longa viagem até o Norte. Quem sabe se todos tivessem oportunidade de ver o encontro das águas do rio Solimões e do Negro, ou visitar o Teatro Amazonas o assunto não fosse apenas a defesa do território, mas a defesa de um patrimônio turístico.
Bernardo Staut