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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Woodstock tupiniquim

Qualquer um aqui, independente da idade, já ouviu falar sobre Woodstock. Marco da contra-cultura, na efervescente década de 60, foi o auge do movimento hippie, assim como o início de sua decadência.

Apesar das discrepâncias com relação ao número de pessoas presentes, o certo é que havia muita, muita gente. Supostamente, a maioria estava ali pelos ideais de paz, amor livre, sexo e, não se pode tirar da lista, drogas. Do que vi e ouvi do evento, os presentes relamente estavam nessa sintonia.

Agora, 41 anos depois, surge o tal do Woodstock no Brasil. Dizem os boatos que bandas como Pearl Jam, Rage Against The Machine e até Bob Dylan já confirmaram presença. Independente de quem vem, parece que o evento realmente vai tomar corpo.

Tenho dois pés atrás. Um devido à experiência de 1994, quando houve a tentativa de fazer um outro Woodstock, que teve a lama como ponto mais próximo do "pai". As bandas que tocaram não representavam os ideiais, e os presentes...bem, os presentes se jogaram na lama.

O segundo pé atrás vem nessa linha. Pelos comentários que ouço, acho que as pessoas não compreendem que a sintonia não é mais a mesma. Apesar de ser uma ótima fase, de retorno à visão ambientalista e pacifista, o mundo não é mais o mesmo. Se jogar na lama e fazer sexo no evento não é mais chocante. É, nas palavras dos neo-hippies, a entrada na era de Aquário. Isso significa ação, e não mais apenas cantar canções de amor.

Bernardo Staut

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