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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

ESPÉCIES EM EXTINÇÃO

Resolvi discorrer hoje sobre um assunto que a maioria das pessoas toma como verdade, as vezes sem raciocinar amplamente sobre o tema, apenas quando ouve falar algo a respeito é que tem a plena convicção de que o que pensam está correto. E mais do que tudo, o que é realmente importante hoje em dia e que seria esperado para toda a população é um conhecimento, mesmo que básico, sobre o que acontece ao seu redor, principalmente com relação à natureza. Se todos tivessem um mínimo de conhecimento básico sobre o que é realmente importante, o nível dos problemas não estaria onde está.

Sem mais delongas, o assunto a que estou me referindo diz respeito a espécies em extinção. A maioria das pessoas sabem que a extinção de espécies é ruim, mas não param pra pensar realmente sobre o assunto e acreditam piamente que a partir do momento que ainda existe um macho e uma fêmea de determinada espécie a própria estará salva. É só o casal estar bem protegido em uma reserva e pronto, retornarão a fazer filhotes, garantindo a existência da espécie. Esse pensamento é falso e enganador. Todas as espécies exigem um número mínimo de indivíduos para que possa manter a sua diversidade genética. Esse número varia entre as espécies, mas nunca é composto de apenas dois indivíduos. Sem essa diversidade, a prole resultante do casal irá cruzar-se entre si e a probabilidade de dar origem a indivíduos doentes, fracos e com características indesejáveis é grande. Ou seja, a espécie não terá forças para continuar firme e forte, devido à falta de diversidade genética entre os indivíduos restantes. É mais ou menos o que pode acontecer quando irmãos, primos se reproduzem, a chance de dar origem a indivíduos doentes é maior, pois eles tem genótipos parecidos e portanto maiores chances de possuirem a mesma carga genética defeituosa recebidas de seus antecessores.

Isso tudo é pra dizer que a manutenção sadia de uma espécie vai muito além do pensamento de que a princípio pode-se destruir habitas e consequentemente indivíduos que vivem ali, contanto que sobre alguns no final, aí a manutenção estará garantida. Absolutamente não é verdade. É importante que exista, além da biodiversidade que caracteriza grande número de espécies diferentes, a diversidade genética dentro de cada espécie.

Rafaela

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