Axl Rose costumava demorar até três horas para entrar no palco. Iggy Pop costumava quebrar garrafas no palco, durante o show, e rolar sobre os cacos sem camiseta. Slash teve que instalar um marca-passo no coração devido aos abusos de drogas e álcool. John Bohan morreu afogado no próprio vômito...
A lista continua indefinidamente. É possível citar Janis Joplin, Jim Morrison, Jimi Hendrix, e até os recentes Peter Steele, e o ainda vivo, mas impossibilitado de beber devido a uma cirrose, Zakk Wylde. A pergunta, que acho válida, é porquê?
Porque a música e as artes sempre foram associadas à excessos? Parece que há uma certa "aura" sobre os artistas, que seduz todos os seres considerados normais. Afinal, todo jovem fã de rock já se imaginou no lugar de Keith Richards ou Lemmy Kilmister. A impressão que passam é de que aproveitam a vida.
Mas engraçado, várias vezes já me deparei com declarações de músicos afirmando que essa vida de sexo, drogas e rock cansa. E que no fim eles apenas queriam uma casa, uma família e uma tv no domingo, de preferência sem precisar ser em um volume alto, para encobrir o ruído nos ouvidos.
Antes de imaginar como a vida dos famosos é divertida, procuro olhar como também é tediosa. Talvez o "aproveitar a vida" não esteja fora, nas festas, nos lugares, nas viagens, nas loucuras, nas pessoas. Talvez esteja apenas em como se enxerga os fatos da vida. Fazer seu trabalho "normal" de forma consciente e alegre pode, possivelmente, dar a mesma sensação de aproveitamento que um rockstar tem em um show. Não pode?
Bernardo Staut
A lista continua indefinidamente. É possível citar Janis Joplin, Jim Morrison, Jimi Hendrix, e até os recentes Peter Steele, e o ainda vivo, mas impossibilitado de beber devido a uma cirrose, Zakk Wylde. A pergunta, que acho válida, é porquê?
Porque a música e as artes sempre foram associadas à excessos? Parece que há uma certa "aura" sobre os artistas, que seduz todos os seres considerados normais. Afinal, todo jovem fã de rock já se imaginou no lugar de Keith Richards ou Lemmy Kilmister. A impressão que passam é de que aproveitam a vida.
Mas engraçado, várias vezes já me deparei com declarações de músicos afirmando que essa vida de sexo, drogas e rock cansa. E que no fim eles apenas queriam uma casa, uma família e uma tv no domingo, de preferência sem precisar ser em um volume alto, para encobrir o ruído nos ouvidos.
Antes de imaginar como a vida dos famosos é divertida, procuro olhar como também é tediosa. Talvez o "aproveitar a vida" não esteja fora, nas festas, nos lugares, nas viagens, nas loucuras, nas pessoas. Talvez esteja apenas em como se enxerga os fatos da vida. Fazer seu trabalho "normal" de forma consciente e alegre pode, possivelmente, dar a mesma sensação de aproveitamento que um rockstar tem em um show. Não pode?
Bernardo Staut
2 comentários:
Sim, também acredito que a vida de rock star não deva ser 100% felicidade (como se isso existisse), mas aqui também entra a questão de sempre acharmos a grama do vizinho mais verde. Isso funciona até do modo inverso, ou seja, os rock stars querendo a nossa vidinha rotineira.
Com relação às 'aberrações' cometidas pelos rock stars, creio que os artistas realmente tem um nível de loucura maior, se é que pode se chamar assim, e precisam extravasar de alguma forma. De repente é apenas uma não conformação com a realidade massante, o que seria então algo altamente aceitável.
Rafa
Vivemos atrás de objetivos na vida, que nos fazem seguir em frente, estes podem ser os mais diversos, tanto materiais (mais comuns) ou espirituais, mas a meta é sempre tentarmos ser felizes. Alguns que centralizam a sua vida e objetivos somente no material,na fama, no poder ou no dinheiro, chegam a um ponto da vida que percebem que não encontraram ou nem chegaram perto da verdadeira felicidade, que é quando você sente e encontra a paz, a harmonia, a alegria e a tranquilidade interior e elimina ou minimiza ao máximo a ansiedade, a angustia, o stress e a raiva. E você pode conseguir tudo isto sendo uma pessoa "comum".
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