sábado, 24 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
COLUNISTAS QUE RECOMENDAMOS
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que com amigo não tem que ter estas frescuras.
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.
Martha Medeiros
*e falando de elegância também, vale a pena ler a coluna de hoje de Luiz Carlos Prates para o Diário Catarinense
thunder
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quinta-feira, 22 de outubro de 2009
JETHRO TULL
Porque essas duas músicas não saem da cabeça há duas semanas.
Rafa
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tags: jethro tull, musica, rafa, rock, videos
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
KINGSLAYER
a KingSlayer vai pro estúdio hoje pra gravar uma prévia das nossas duas primeiras músicas: In Stoner We Trust e Road Trash, que semana que vem já estarão no myspace
pra curtir enquanto isso, o vídeo de I.S.W.T. no show de Joinville, da turne com o Matanza
depois eu conto como foi
hell yeah!!
thunder
KingSlayer
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tags: kingslayer, thunder, videos
terça-feira, 20 de outubro de 2009
COLUNISTAS QUE RECOMENDAMOS
Enem e Nêmese
Os gregos antigos não podiam sequer imaginar um mundo em que os limites não estivessem bem definidos. Para eles, a desmedida e o excesso levavam o indivíduo ou um povo inteiro à ruína e à destruição, e não é por acaso que a literatura e a mitologia grega estejam repletas de personagens que foram implacavelmente punidos por seus delírios de grandeza. Esta preocupação com o autocontrole aparece, por exemplo, no mito de Dédalo, que fabricou um par de asas para que Ícaro, seu filho, pudesse voar. Como pai, e como grego, aconselhou-o a manter-se a meia altura, numa distância prudente tanto do Sol quanto do mar; o jovem, no entanto, embriagado pela nova sensação, tentou subir o mais alto possível: o calor derreteu a cera, as asas se desmancharam no ar e Ícaro encontrou seu fim lá embaixo, na profundeza do oceano.
Para viver feliz, o homem tinha de reconhecer que havia uma ordem natural nas coisas que se sobrepunha ao orgulho dos indivíduos; aqueles que transgrediam esta ordem com sua soberba e arrogância acabavam atraindo sobre si a vingança de Nêmese, a inflexível divindade encarregada de recolocar tudo em seus justos limites. Isso explica a forma que os gregos escolheram para comemorar a vitória sobre os persas em 490 a.C.: convencidos de que nada deteria o seu avanço, os exércitos invasores tinham trazido, com grande dificuldade, um imenso bloco do inconfundível mármore de Paros, com o qual pretendiam erguer um monumento no dia em que a Grécia caísse diante do Império Persa. Na batalha de Maratona, no entanto, foram fragorosamente derrotados pelos atenienses, que aproveitaram o mesmo bloco para que Fídias, o mais famoso escultor de Atenas, fizesse uma grande estátua desta deusa exatamente no lugar em que a louca confiança dos persas tinha finalmente encontrado o seu limite.
Infelizmente o que sobrava na Grécia anda fazendo muita falta aqui na Pindorama. Alguns obscuros funcionários do MEC, burocratas pedagogos (ou vice-versa, o que não melhora em nada a mistura) perderam qualquer senso de medida e convenceram o inexperiente ministro Haddad a embarcar na aventura do Enem. Embriagados pela presunção, sentindo-se pairar muito acima dos simples mortais, não tiveram a prudência mínima de ouvir, com o respeito merecido, a opinião das universidades sérias que o Brasil já tem – bem afinados, aliás, com o espírito geral deste governo, que acredita, em seu delírio, que nossa História começou com ele. O fracasso da primeira prova deveria ter sido suficiente para que entendessem o quanto este plano é absurdo, mas nada disso aconteceu. Um grego antigo diria que esta insistência é loucura. Os soldados do grande Império Persa fugiram com o rabo entre as pernas; nosso ministro, no entanto, ainda não entendeu o aviso de Nêmese.
Por Cláudio Moreno, na Zero Hora de hoje.
Rafa
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tags: coluna, colunistas que recomendamos, cronicas, rafa, zero hora
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
FIM DE TARDE EM CURITIBA
Os Bastardos
O filme pega um dos temas mais batidos do cinema, a Segunda Guerra Mundial, e consegue surpreender. Não é um filme de guerra. Passa longe, apesar das cenas de violência e sangue (que de tão gratuitas chegam a ser engraçadas). A história se passa na ocupação alemã da França, e tem como foco uma organização de judeus americanos comandados por Aldo Raine (Pitt), que tem como missão caçar nazistas, no mínimo 100 para cada soldado, número esse contabilizado pelos escalpos arrancados dos soldados de Hitler. O nome da organização: Bastardos.
Em tempos de remakes e falta de inovação é ótimo ver algo tão exótico. O filme não emociona, não traz grandes questões nos diálogos e não serve como filme de ação e aventura. Mas é inovador. E põe na tela uma história que, aposto, muita gente preferiria do que a original, que nós ja conhecemos tão bem.
Bernardo Staut
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domingo, 18 de outubro de 2009
PAULO LEMINSKI
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tags: curitiba, escritores, homenagem, literatura, thunder, videos
QUANDO A FÉ TRANSCENDE...
... ela vira intimidade!
morre-se e não vê-se tudo!
thunder
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