Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina

sábado, 26 de junho de 2010

E O GUARDA-CHUVA?

Já contei essa história várias vezes. Ela trata de fé, coisa rara, raríssima. É tão difícil encontrar uma pessoa de fé numa igreja quanto um dinossauro soltando fogo pelas narinas ali na esquina, tão difícil quanto. As pessoas dizem que têm fé, têm coisa nenhuma, se tivessem não viveriam como vivem.

A tal história que já contei várias vezes surgiu-me de novo, mas de um modo diferente. Vou contá-la desse modo.

Conta essa história que um padre estava a receber centenas de fiéis numa missa onde os tais fiéis pediam chuva. Fazia uma seca danada, não havia mais plantações, terra rachada, água escassa, uma tragédia. E todos na comunidade, não vendo outra solução, optaram por pedir chuva em oração. E lá estavam todos na igreja, rezando, pedindo que chovesse.

A certa altura da missa, o padre interrompeu o sermão e questionou a todos:

— Vocês não vieram pedir por chuva em oração? Pois muito bem, e onde estão, então, os guarda-chuvas?

Ninguém tinha levado guarda-chuva.

O sentido dessa história é fazer ver as pessoas que quem tem fé já sai de casa com o guarda-chuva debaixo do braço, sabe que vai chover, afinal, orou por isso…

Que nada, as pessoas não têm uma nesga de fé que seja. Tanto é verdade que aí estão as promessas, as oferendas, as “chantagens” com os santos, com Deus. Ou você já não ouviu alguém prometer uma vela à santinha se for atendido numa graça pedida? Por que não acende a vela antes, não a vela do pedido, mas a vela do agradecimento. Quem agradece antes de receber tem fé. Depois, não tem… As pessoas não creem nem nos santos aos quais oram…

O que me incomoda é essa fé verbal das pessoas, dizem-se de fé, vão à igreja, fazem o sinal da cruz, cruzinha diante dos lábios, bobagens, uma infinidade de bobagens.

Quem crê em Deus, e tem que ser em Deus, vive na paz, vive no bem, pensa no bem, age no bem, é pessoa confiável. Apresente-me, leitora, por favor, uma pessoa dessas que vou sugerir à produção do Faustão para uma entrevista.

O ser humano, no fundo, no fundo, sabe que vive no vazio, que tudo foi “inventado” por ele mesmo, mas esquece que dentro de cada um de nós todos há um formidável poder, o poder da fé em si mesmo. O mais é figuração de ficcionistas…

Coluna extraída do blog de Luiz Carlos Prates, 24/06/10.

Rafa

sexta-feira, 25 de junho de 2010

É COPA NÉ??

pois é...

thunder

quarta-feira, 23 de junho de 2010

WHATAHELL



japoneses...
vi no Chongas

thunder

segunda-feira, 21 de junho de 2010

HABILIDADE

John 5, com sua Fender Squire Telecaster



dica do Rufus

thunder

COLUNISTAS QUE RECOMENDAMOS

A vida sem rodinhas

Quando é que sabemos que estamos aptos a andar por nossa conta?

Lembro que nos momentos importantes da infância, e também nos desimportantes, meu pai estava sempre a postos empunhando uma máquina fotográfica. A consequência disso? A cada gaveta que eu abro aqui em casa, jorram fotos diversas, sem contar as que estão confinadas em álbuns e porta-retratos. Dessas tantas, há uma pela qual tenho um carinho especial: é uma foto em que estou andando de bicicleta, aos 5 ou 6 anos de idade. Naquele dia eu andei sem rodinhas pela primeira vez. Dei várias voltas sem cair, até que meu pai clicou o flagrante: a pirralha com a maior cara de vencedora, dona do campinho, se achando. Eu realmente estava degustando aquela vitória. Se a foto tivesse legenda, seria: Viu?.

As rodinhas são uma base protetora para iniciantes, uma segurança para quem ainda não tem domínio da coisa. Que coisa? Qualquer coisa. Me corrija se eu estiver errada: a gente usa rodinhas até hoje.

Quando se escreve um livro, por exemplo, as rodinhas são a parte não ficional, o sentimento de verdade, vivido, com o qual a gente ampara a ficção.

Quando se tem um filho, as rodinhas são a herança da educação que nossos pais nos deram, a parte hereditária que, mesmo questionada, sustenta nossas primeiras decisões.

Quando nos apaixonamos, as rodinhas são a repetição de certos clichês, a apresentação dos nossos ideais e certezas, mesmo sabendo que em breve entraremos em terreno movediço, desconhecido.

Quando se aceita um emprego, as rodinhas são a nossa experiência anterior, o que facilita a arrancada, mas depois é preciso andar sozinho.

Sempre chega a hora de tirar as rodinhas. Medo e êxtase.

Viver sem elas torna tudo mais perigoso, vulnerável, e ao mesmo tempo, emocionante. Nos faz voltar a ser crianças: será que estou agindo certo, será que não estou indo rápido demais, ou lento demais? Atenção: lento demais, cai.

É preciso saber viver sem um suporte contínuo, para que se possa firmar o próprio caráter. Quem não sai da barra da saia da mãe, nunca consegue se equilibrar sozinho. Quem não solta a mão do pai, não vira homem.

Não se trata de dispensar amor. Estamos falando de rodinhas, lembre. Apoio.

Quando é que sabemos que estamos aptos a andar por nossa conta? Se o assunto é bicicleta, aos 5, aos 6, aos 7, até aos 10 anos, dependendo do ritmo e da estabilidade de cada um.

Quando se trata da vida, também depende. Mas usá-las para sempre te impedem de sentir o gostinho de conseguir, de vencer, de atingir suas metas por si só.

Te impedem de perguntar: “Viu?”.

Permita que os outros vejam o quanto você pode.

Martha Medeiros, no Zero Hora de ontem

thunder

domingo, 20 de junho de 2010

BLACK LABEL SOCIETY

apresentando música nova: PARADE OF THE DEAD



e aproveitando pra convidar: dia 24 de julho a KingSlayer sobe no palco do Hangar Bar para um show histórico só com covers de Black Label Society

todo mundo convidado!!!

thunder
KingSlayer