Resultados interessantes sairiam de uma pesquisa sobre produtividade em datas festivas. Talvez os patrões dessem férias coletivas maiores. Pensei em fazer do meu último post uma coisa leve, afinal, ninguém é obrigado a usar muito o cérebro no fim de ano; corrigindo-me: ninguém quer usar, não que não seja obrigado. Mas como também estou de férias, já começo a divagar. Tenho um assunto mais sério a ser tratado aqui.
Porque na praia os direitos individuais são triplicados? Qualquer um que já foi a algum lugar com um pedaço de areia, um bloco de água e - os sempre presentes - seres humanos, sabe do que estou falando. Não lembro de nenhum artigo da constituição garantido que seu carro pode explodir meus tímpanos com funk. Que é permitido mexer com qualquer pedestre. Que a areia é um canil. Que o trânsito passa a não ter regras, a partir da saída da BR...
Mas chegando em Curitiba são todos, ou quase todos, comportados. É como se as praias fossem um experiência de vida anarquista. A atitude nas praias deveria ser mais livre sim, mas, como diz a sabedoria popular, até atingir o limite do outro.
Prefiro não me alongar muito. Todos compreendem bem o que eu falei. Mas, também gosto de pensar porque não fazemos de uma cidade que não tem praias, um pouco mais marítima. Talvez um pouco mais de paciência e sossego, nesse verão que está vindo na cidade gelada. Afinal, se em Guaratuba eu posso andar sem camisa, porque aqui também não?
E o mais importante: que todos tenham tido um excelente natal, e que venha um igualmente bom ano novo!
Bernardo Staut
Porque na praia os direitos individuais são triplicados? Qualquer um que já foi a algum lugar com um pedaço de areia, um bloco de água e - os sempre presentes - seres humanos, sabe do que estou falando. Não lembro de nenhum artigo da constituição garantido que seu carro pode explodir meus tímpanos com funk. Que é permitido mexer com qualquer pedestre. Que a areia é um canil. Que o trânsito passa a não ter regras, a partir da saída da BR...
Mas chegando em Curitiba são todos, ou quase todos, comportados. É como se as praias fossem um experiência de vida anarquista. A atitude nas praias deveria ser mais livre sim, mas, como diz a sabedoria popular, até atingir o limite do outro.
Prefiro não me alongar muito. Todos compreendem bem o que eu falei. Mas, também gosto de pensar porque não fazemos de uma cidade que não tem praias, um pouco mais marítima. Talvez um pouco mais de paciência e sossego, nesse verão que está vindo na cidade gelada. Afinal, se em Guaratuba eu posso andar sem camisa, porque aqui também não?
E o mais importante: que todos tenham tido um excelente natal, e que venha um igualmente bom ano novo!
Bernardo Staut
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