O famoso "jeitinho brasileiro", aquele capaz de passar por cima de qualquer coisa que envolva bom senso e dignidade, conhecido e já incrustado no senso comum de todos os indivíduos que vivem nesse país, e no dos que não vivem também, extrapola justamente num dos momentos de maior necessidade para muitos brasileiros, mais especificamente os catarinenses.
A calamidade que se instalou por lá fez aflorar a podridão da raça humana. Não bastasse o sofrimento dos milhares de flagelados que perderam praticamente tudo o que possuíam, os comerciantes que se safaram das injúrias resolveram expelir todos os sentimentos e as atitudes do mais baixo escalão e estão vendendo seus produtos a preço de ouro. Qualquer coisa que se queira comprar nas áreas atingidas está com seu valor superestimado, ao mesmo tempo em que pessoas estão implorando por um singelo copo de água.
Do outro lado da moeda, os estabelecimentos comerciais atingidos estão sendo saqueados a torto e a direito pela população, cuja qual creio fortemente não ser a parcela da população atingida pelas calamidades. Ou seja, é o supra sumo da safadeza, que já caracteriza nosso povo. Nesse caso, elevada à potência máxima.
Rafaela
Do outro lado da moeda, os estabelecimentos comerciais atingidos estão sendo saqueados a torto e a direito pela população, cuja qual creio fortemente não ser a parcela da população atingida pelas calamidades. Ou seja, é o supra sumo da safadeza, que já caracteriza nosso povo. Nesse caso, elevada à potência máxima.
Rafaela
2 comentários:
Perfeito. Só não concordo com o "jeitinho brasileiro"... na minha singela opinião esse jeitinho é um modo de viver e de se adaptar à dificil vida que a maioria do povo leva, sem corroborar, é claro, com a escrotidão de uns poucos que, assim como você bem escreveu, passam por cima do bom senso e da dignidade. Que Deus ajude essas pessoas!
Abraços!
É, na verdade eu acho que "jeitinho brasileiro" pode ser interpretado de diferentes modos. No caso aqui, a interpretação diz respeito à parte ruim do termo.
Mas claro, há sempre diferentes pontos de vista para a mesma situação.
Valeu Flávio.
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